Leitura Bíblica: Salmo 9. 1-10


“ Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus”. (I Ts 5.18)

Aquele dia tinha tudo para ser um dos mais difíceis, e eu ainda estava com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar. Não ia ser fácil deixar aquele emprego, pois eu gostava do trabalho, do ambiente, das pessoas. Mas não tinha jeito, Deus tinha mostrado que esta era a atitude a tomar. Abri minha sala suspirando e fui ler um salmo antes do trabalho.


Apesar do rosto triste, tive de sorrir quando li o texto daquele dia, o salmo 9. Como poderia dizer a Deus que meu desejo era dar graças a ele, alegrar-me e louva-lo? Dias depois, meu cunhado e minha mãe sofreram fraturas resultantes de quedas, e continuei a perguntar: como agradecer a Deus naquelas circunstâncias?


O texto de hoje nos dá três motivos para agradecer continuamente a Deus: ele defende nosso direito enos protege dos nossos inimigos (v3-4); é refùgio e torre segura na hora da adversidade (v9) e jamais abandona os que o buscam (v10). Há, ainda a orientação de Paulo aos Tessalonicenses de que dar graças por tudo é a vontade de deus (1Ts 5.18) – lembrando que Paulo sofreu por Jesus desde sua conversão até sua morte.


Devemos agradecer a Deus pelas situações boas e más, pois deus está agindo em tudo que acontece em nossas vidas. Dê graças a Deus porque ele é maior que qualquer circunstância, está no controle e sabe o que vai acontecer no futuro; porque ele continua sendo deus e Pai e nos acolhe mesmo quando erramos; porque aprendemos com as fases ruins e depois de um tempo entendemos os propósitos de tais fases.


Então, não perca tempo. Ore agora mesmo agradecendo a Deus pela situação que você está vivendo: Fartura ou necessidade, saúde ou doença, vitória ou derrota. Agradeça sempre, mesmo quando seus olhos estiverem inchados de tanto chorar, pois deus continua sendo deus apesar de tudo. Nosso mundo pode desabar, mas Ele ainda é torre forte! VWR

Agradeça a Deus, seja qual for a circunstância. Louve e adore.

Leitura Bíblica: I Samuel 2. 12-26






“ Minha fidelidade para com você não será abalada, nem será removida a minha aliança de paz, diz o Senhor, que tem compaixão de você”. (Isaias 54.10b)






Vamos conferir os personagens da história que acabamos de ler: o velho sacerdote Eli e seus péssimos filhos; o piedoso Elcana, que fielmente ia todos os anos com sua família ao santuário para adorar a Deus segundo a lei de Moisés; sua esposa Ana, a mãe que dedicara seu filho a Deus, deixando-o aos cuidados de Eli, mas sem descuidar ano a ano do bem-estar do menino e, finalmente, Samuelzinho, que provavelmente entendia bem pouco do que se passava e da razão por que tinha de viver longe da família e exposto à influência dos filhos de Eli – certamente não das melhores.






Mesmo assim, Samuel tornou-se depois um dos maiores líderes e profetas do seu povo, alguém que Deus usou como fez com poucos. Graças a quê? Ao bom caráter dele mesmo? Dificilmente – por melhor que fosse, ele seria atropelado pelo ambiente que vivia. Ao velho Eli? Esse podia ser bem intencionado, mas não era um modelo como sacerdote. Dá para imaginar o que os filhos falavam dele pelas costas.






Ana, a mãe? Ela tem o grande mérito de ter confiado seu filho ao Senhor e dtê-lo acompanhado da melhor forma possível, mas vivia longe. Temos, no entanto, mais um personagem, de longe o principal, mas que quase passa desapercebido, talvez por parecer óbvio: o texto diz que Samuel vivia “na presença do Senhor” e que o Senhor “o estimava”. Aí está a chave do resultado da vida de Samuel. Deus estava lá primeiro, e Samuel simplesmente se expôs à sua fidelidade, como diz o versículo acima – uma promessa que Deus fez ao seu povo numa situação em que este não tinha nada a seu favor.


Mais que um bom caráter, mais que nossa dedicação, mais que boas intenções vale permanecer na presença de Deus e deixar sua graça agir. Que tal fazer isso hoje?






Servir a Deus é devolver um pouco da graça que ele nos serve.

Leitura Bíblica: 3 João 1-12

“Amado, não imite o que é mau, mas sim o que é bom. Aquele que faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não viu a Deus. (3João 11)

Quem não gosta de receber um elogio? Quando um trabalho é bem feito, esperamos que alguém reconheça isso, não é? É claro que não devemos trabalhar ou servir a Deus com este objetivo, mas também é verdade que um elogio anima e incentiva a continuar melhorando.

Nesta pequena carta, o apóstolo João elogia Gaio. Não temos muitas informações sobre ele além do que é apresentado aqui, mas podemos ver que Gaio era um cristão exemplar; estava bem espiritualmente (v2), andava na verdade (v3), as pessoas falavam bem dele (v3), elogiando sua postura cristã, seu amor e seu serviço a pessoas desconhecidas. Como seria bom receber uma carta assim, cheia de elogios, não é?

Mas João também conhecia pessoas que não podia elogiar. Ele cita Diotrefes, que era orgulhoso, falava maldosamente do trabalho do apóstolo, não praticava a hospitalidade e ainda impedia pessoas de receber os irmãos. Por essas atitudes, João teria de chamar sua atenção, para que ele parasse de prejudicar a igreja com suas más atitude.

Sabemos que a igreja não é um lugar perfeito, até porque é formada por pessoas imperfeitas. Há pessoas corretas e pessoas más, e muitos estão sofrendo sua influência. Que tipo de pessoa você é? Você merece elogios ou a correção do Senhor? No vs11, João afirma que devemos imitar o que é bom, as pessoas que fazem o bem e assim demostramos que são de Deus.

Que tipo de exemplo você tem seguido? Que exemplo você tem sido? Escolha hoje ter uma vida correta e agradável diante de Deus, para receber dele o elogio, e também influenciar pessoas para que estas agradem a Deus, como Gaio e Demétrio faziam. VWR.

Siga os bons e dê exemplo.

Observação: Este texto foi reescrito do Livro Devocional " Pão Diário" RTM Rádio Trans Mundial

Boa Leitura e bom devocional. Agora faça uma oração a Deus.

Fiquem no amor do Mestre

Pr. João Carlos Marques

.Morre John Stott aos 90 anos


Qua, 24 de Agosto de 2011 03:29 Clemir Fernandes e Carlinhos Veiga .Esse 27 de julho amanheceu mais triste e mais cinza. Às 3h15 da manhã, em Londres, faleceu John Stott, aos 90 anos de idade, completados no dia 27 de abril deste ano. Segundo Benjamin Homan, presidente da John Stott Ministries, a sua morte foi em decorrência das complicações de saúde relacionadas à idade avançada, que trazia muitos desconfortos para ele nas últimas semanas. Stott era considerado um dos mais importantes e respeitados teólogos contemporâneos, além de líder destacado da igreja evangélica mundial.

Stott pastoreou a Igreja All Souls, em Londres, durante décadas. Sua posse nessa igreja se deu em 1950. Também serviu por anos a família real inglesa como capelão.

Estudou na Trinity College Cambridge, onde se formou em primeiro lugar da classe, tanto em francês como em teologia. É doutor honorário em várias universidades na Inglaterra, Estados Unidos e Canadá.